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Mais de 80% dos brasileiros aceitaram ou aceitariam cargos inferiores

Atualizado: 22 de out. de 2019


salário menor

Uma pesquisa elaborada pela Catho mostrou que 82% dos profissionais brasileiros estão abrindo mão de cargos e salários em busca de uma recolocação profissional e mais de 30% deles omitiram ou omitiriam qualificações do currículo para concorrerem a vagas inferiores. O fato é que a recessão no mercado afetou os brasileiros de maneira geral, até mesmo aqueles que são considerados qualificados demais. A pesquisa foi apresentada no final de 2017.

“A alternativa para esse dilema é avaliar criticamente se a vaga em questão oferece os requisitos mínimos que o profissional poderia aceitar – mesmo que abaixo de sua última experiência profissional – e analisar seu grau de interesse pelos desafios que a oportunidade proporciona”, explica a psicóloga e supervisora de Assessoria de Carreira da Catho, Larissa Meiglin.

E se por um lado os profissionais aceitariam essas vagas inferiores, por outro, mais de 54% dos empregadores não estão dispostos a dar uma vaga a um profissional mais qualificado do que o exigido.

Essa preocupação por parte do candidato se faz necessária, pois ninguém quer entrar em uma nova empresa contando os dias para sair, seja por conta de remuneração e benefícios inferiores, seja pela frustração decorrente da impossibilidade de aplicar todas competências profissionais no novo trabalho. O mesmo acontece com o recrutador: ele não quer correr o risco de ter um funcionário que pode ficar no trabalho até achar algo melhor.

A pesquisa identificou também que 29% dos profissionais acreditam que perderam oportunidades por ter um currículo superior à vaga que estavam concorrendo. Da parte dos recrutadores, 51% afirmaram que já precisaram baixar as exigências de uma vaga para encontrar um profissional.

Além disso, os profissionais de RH indicam que os candidatos devem procurar orientação especializada, a começar pelo currículo que – bem feito – fará toda a diferença. Atualmente, os recrutadores levam de 30 a 40 segundos para analisar um currículo recebido. Logo, para ser a chave de um convite para uma entrevista, ele tem de ser objetivo e atraente. “É fundamental que ele seja atrativo para quem lê, portanto, objetivo e qualificações devem ser as primeiras informações, a fim de que o recrutador saiba de imediato se o profissional atende às demandas da vaga”, explica Meiglin.

Uma vez na entrevista, segurança é a palavra-chave. “É fundamental que durante uma entrevista de emprego, o profissional saiba valorizar o que tem de melhor, a fim de impressionar o recrutador. Para isso, o candidato deve se conhecer e saber quais são as suas competências”, finaliza a psicóloga.

A pesquisa Catho sobre crise e mercado de trabalho foi realizada com 742 pessoas da sua base nacional.

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