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Employee experience: o novo RH como designer de experiências

Novo conceito coloca as pessoas no centro das empresas e proporciona uma vivência significativa de trabalho aos colaboradores


Pesquisa feita pela consultoria Gartner nos Estados Unidos mostra que apenas 29% dos colaboradores acreditam que a área de recursos humanos sabe o que eles precisam e querem. O índice acende um sinal de alerta para as organizações. Um novo conceito, a ‘employee experience’, em português, experiência do colaborador, chega para alinhar as expectativas. Atualmente, o posicionamento de uma empresa está atrelado à satisfação do cliente ao usar seu produto ou serviço – o cliente em primeiro lugar. A employee experience foca na jornada do colaborador para aumentar a eficiência e a competitividade.


A 'employee experience’ provoca os RHs a repensarem suas ações. É uma excelente estratégia que exige que as empresas conheçam verdadeiramente seus colaboradores e que entendam o que seriam experiências memoráveis para eles. Por trás da realização de grandes experiências há princípios que devem ser observados para que se tenha coerência com os resultados que se pretende alcançar.


employee experience

O termo ‘employee experience’ surgiu nos Estados Unidos em 2017, a partir de observações em torno do ‘customer experience’, conceito que foca na experiência do cliente. Especialistas em gestão de pessoas chegaram à conclusão de que não é possível satisfazer o cliente sem antes proporcionar experiências positivas ao colaborador. É bom deixar claro que o novo conceito não tem nada a ver com pufes e mesas de pingue-pongue. A abordagem traz à área de gestão de pessoas a missão de conectar os colaboradores com o negócio de forma personalizada, respeitando a individualidade de cada integrante da equipe.


A ‘employee experience’ traz para as organizações um convite a centralizar suas ações no ser humano e em suas múltiplas dimensões. É um grande desafio e transforma o RH em um designer de serviços para a organização e seus colaboradores. As ferramentas digitais de educação corporativa têm papéis-chave para viabilizar esse novo RH. É o instrumento que tangibiliza a inserção da cultura e prática da ‘employee experience’ dentro das organizações.


Mas o que muda quando o foco passa a ser a personalização da educação corporativa?


A principal mudança é o empoderamento do colaborador, que faz escolhas a partir de sua projeção de carreira e não simplesmente de um “plano de carreira” traçado pela organização. Além disso, fortalece-se o estímulo à aprendizagem e à atualização contínua, uma necessidade urgente das organizações para aumentar a competitividade. Ao proporcionar protagonismo ao colaborador na gestão de sua carreira, a ‘employee experience’ consegue viabilizar uma trajetória mais consistente.


Em outras palavras, não há um engessamento da aprendizagem, mas a liberdade do colaborador traçar seu próprio caminho em sintonia com a empresa.



Fonte: IT Fórum 365


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