top of page
  • Foto do escritorDBS Partner

Gestão de pessoas na pandemia: empatia aliada a visão de negócios


gestao de pessoas

O ano de 2020 mudou costumes e comportamentos por conta da Covid-19. Assim como os setores da saúde e da economia, o departamento de Recursos Humanos também se esbarrou com desafios e precisaram agir rapidamente.


Muitas empresas foram forçadas a adotar o home office, refletir sobre desenvolvimento, clima, engajamento e outros conceitos do RH e o resultado foi surpreendente, comenta a gerente executiva da Fundação CDL Uberlândia, Bânia Vieira Poli.


“As oportunidades e capacidades do trabalho remoto se uniram com a transformação digital e a maioria das empresas que pôde adotar o home office, se adaptou às novas rotinas.


Vimos como algumas empresas tomaram medidas rápidas para se amoldar, traçaram uma comunicação assertiva para não causar insegurança, já que em momentos de crise, o nervosismo e a ansiedade ficam mais aflorados.


O foco numa hora dessas é ajudar os profissionais a serem resilientes para não impactar na saúde e na produtividade”.


Conhecer o colaborador


O capital humano é a mola mestra para o sucesso de toda empresa. “Um dos pontos nesse processo para ter uma gestão eficaz é ter uma percepção assertiva sobre cada colaborador e compreender o modo de agir e pensar dos profissionais, sobretudo, em momentos de crise.


Além disso, o gestor de RH precisa, mais do que nunca, de ter abertura para dialogar com as lideranças e andar juntos com profissionais de múltiplas formações, como economistas, advogados, gerentes de projetos, dentre outros, e assim tomar decisões embasadas”, ressalta Bânia.


Outro fator que merece ser considerado para tomada de decisões de negócio efetivas são a base de dados, como o histórico de performance dos colaboradores, a taxa de absenteísmo, o clima organizacional e o andamento e cumprimento das metas.


“Na hora de precisar fazer um desligamento essas informações serão valiosas. Porém, a empatia nas relações humanas poderá ser ampliada em sintonia à visão de negócios e aliada à compreensão de dados”, salienta.


Outro fator importante, explica Bânia, que no caso de home office, equipes com know-how tecnológico precisam estar a postos para compreender e suprir as necessidades dos que precisam de sistemas para operar, e as empresas se certificar que os colaboradores estão bem acomodados no que tange a ergonomia.


Após a pandemia, muitas empresas permanecerão com o formato home office porque a capacidade de manter a entrega, mesmo com um quadro mais reduzido de trabalhadores, se manteve.


O que vai ser bem mais constante, na visão de Bânia é comunicação mais constante e o engajamento por meio de prêmio por resultado ou outro benefício, tudo aliado à tecnologia, um olhar mais humanizado, empático e colaborativo.


Também para trazer segurança para os profissionais tem sido necessário comunicar de forma transparente sobre as decisões que foram e ainda serão tomadas.


“Daqui para frente, as empresas adotarão mais a tecnologia, e para reduzir custos, usarão espaços compartilhados com outras empresas em um único espaço, para a divisão de contas, coworkings e home office, com algumas reuniões presenciais.


A ideia é dar mais autonomia e liberdade aos funcionários que se mostrarem prontos para esse novo formato de trabalho”, enfatiza Bânia.


Pesquisa


A consultoria de desenvolvimento humano Wisnet desenvolveu o estudo RHs em Rede: Perguntas para Esse Tempo.


No estudo, foram entrevistados, entre 23 e 28 de março deste ano, 115 diretores, superintendentes e coordenadores de gestão de pessoas de empresas de médio e grande porte.


A mostra revelou que 74% enxergam como prioridade criar ou acionar um comitê de crise, 68% querem evitar ao máximo as demissões, 68% priorizam criar ações de saúde para os funcionários, 53% estão preocupados em manter o engajamento à distância, 52% priorizam o desenvolvimento de habilidades à distância e 34% dos RHs dizem que está na agenda de prioridade que as lideranças apoiem os times, 23% acreditam que está totalmente presente na empresa o fato de as lideranças atuarem como modelos a serem seguidos nesta crise e 22% dizem que está totalmente presente na empresa o fato de a liderança comunicar de forma clara e objetiva.



Fonte: Jornal Contábil


bottom of page