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Metade dos brasileiros considera fazer transição de carreira — e o RH deve estar preparado

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    DBS Partner
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Pesquisa aponta áreas da tecnologia como as mais promissoras; inteligência emocional lidera entre habilidades comportamentais mais valorizadas


transição de carreira

 

A carreira deixou de ser uma linha reta. Em um cenário de transformações aceleradas, a transição de carreira se tornou um movimento natural — e, para o RH, entender essa tendência é essencial para atrair, reter e desenvolver talentos com mais assertividade.

 

Uma pesquisa recente da DataCamp, plataforma global de cursos em dados e inteligência artificial, mostrou que 51% dos brasileiros estão dispostos a mudar de carreira nos próximos anos. Além disso, 56% acreditam que essa prática será ainda mais comum entre as novas gerações.

 

Por que profissionais querem mudar de carreira?

 

A insatisfação com a área de atuação, baixa remuneração e falta de perspectiva de crescimento são os principais motivos apontados pelos entrevistados. E, para os profissionais de Recursos Humanos e Desenvolvimento Humano, entender essas motivações é fundamental para criar estratégias de engajamento e retenção mais eficientes.

 

A pesquisa revelou ainda que:

 

  • 17% acham a transição positiva, mas têm medo de arriscar;

  • 16% veem como algo benéfico, mas acreditam que o mercado atual não é favorável;

  • Apenas 6% não consideram essa possibilidade para si.

 

Além disso, 40% dos participantes afirmam que a tendência de mudar de carreira depende fortemente da área de atuação, o que reforça a importância do RH acompanhar as movimentações do mercado para alinhar perfis às oportunidades certas.

 

Transição de carreira: tecnologia lidera como setor mais promissor

 

Para os profissionais que pensam em mudar de área, as carreiras ligadas à tecnologia despontam como as mais atrativas. Segundo o estudo:

 

  • 76% consideram áreas como programação, desenvolvimento de software e cibersegurança as mais promissoras;

  • 72% apostam em inteligência artificial e machine learning como campos de futuro;

  • 47% destacam Comunicação e Marketing Digital;

  • 30% enxergam oportunidades em Finanças e Administração;

  • 23% mencionam Vendas e Gestão Comercial;

  • 22% citam Sustentabilidade, ESG e Energias Renováveis, e áreas criativas como Design Gráfico e de Produto.

 

“A área de tecnologia segue em crescimento constante. A chegada da inteligência artificial só acelerou esse movimento. Vemos novas especialidades surgindo todos os dias”, afirma Martijn Theuwissen, COO da DataCamp.

 

Quais habilidades comportamentais são mais valorizadas?

 

Para o RH, é essencial identificar e desenvolver soft skills que fazem a diferença na performance e no potencial de adaptação dos profissionais em transição. De acordo com a pesquisa, as cinco habilidades comportamentais mais valorizadas atualmente são:

 

  • Inteligência emocional – 67%

  • Comunicação interpessoal – 65%

  • Capacidade de aprender continuamente – 63%

  • Trabalho em equipe – 60%

  • Resolução de problemas – 58%

 

Essas competências reforçam que, além do domínio técnico, as empresas estão em busca de profissionais adaptáveis, colaborativos e com capacidade de evoluir constantemente.

 

O papel estratégico do RH nas transições de carreira

 

Diante desse novo cenário, o papel do RH é facilitar jornadas de desenvolvimento, oferecer planos de carreira mais flexíveis e criar uma cultura que valorize a evolução profissional.

 

Para isso, vale apostar em:

 

  • Mapeamento de talentos internos que desejam mudar de área;

  • Programas de reskilling e upskilling com foco em tecnologia e soft skills;

  • Políticas de mobilidade interna;

  • Mentorias e trilhas de carreira personalizadas;

  • Parcerias com plataformas de educação contínua.

 

 

Fonte: Mundo RH

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